“A expansão do crédito para o setor é resultado do reconhecimento pelos bancos da importância do turismo como atividade econômica. O ministério tem feito um grande esforço de articulação com as instituições financeira para mostrar que vale a pena investir no setor”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
A maior oferta de crédito para hotéis, bares e restaurantes, agências, locadoras, parques temáticos é da Caixa Econômica Federal, responsável por 52,7% dos desembolsos ou R$ 5 bilhões. Na segunda posição está o Banco do Brasil que liberou para os empreendimentos R$ 3,7 bilhões, o equivalente a 38,4% do total e registrou 59,5% de aumento em relação ao volume de empréstimos do ano passado. A participação do banco do Nordeste é de 5,3% e do Bando da Amazônia, de 3,7%.
O secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Neusvaldo Ferreira Lima, afirma que o período pré-Copa do Mundo influenciou na expansão de crédito para o setor. “A hotelaria foi um dos segmentos que mais demandou investimentos no período, mas também houve procura a partir de parques temáticos, bares e restaurantes”, afirma.
O atendimento a demandas específicas com linhas de créditos especiais é resultado da articulação do Ministério do Turismo com as instituições financeiras oficias. De 2003, início da série histórica monitorada pelo Ministério do Turismo, até setembro deste ano, os financiamentos totalizaram R$ 68 bilhões.
Entre as principais linhas de crédito e programas oferecidos pelos bancos estão o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO Empresarial); o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE); o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO); além do Fundo Geral do Turismo (Fungetur); Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) por meio do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger); BNDES Automático, FINEM e financiamentos da Caixa.